Redação Casulo Aborígene

Bem vindas (os)

Olá, Aborígenes.

Este é um post de “Bom te ver por aqui!”. Sério. É muito bom mesmo. De verdade esta frase.

Desde que excluí o antigo Blog do Anne Aborígene, que foi onde tudo começou, muitos ficaram e criaram conexões distintas, fluiram de maneiras agregadoras, e isso, sempre foi bom.

Agradeço cada cliente que conecta com minhas criações. Gratidão, Cactos! 🌵🌻 Vocês são Maravilhosos.

A ideia de ativar o blog do Casulo Aborígene, não é simplesmente divulgar os trampos, é sim, voltar a partilhar com vocês um pouco mais de afeto, informações alternativas, bastidores e outras conexões que surgirem no caminho.

É um cantinho particular pra chamar de nosso. Um chá de alecrim, um gin e uma fofoca construtiva.

Espero que curtam esse casulo virtual. Escreva seu e-mail para receber as novidades nos próximos posts.

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Um abraço da Cassie.💪✊

Luz Suave aos Olhos!

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Redação Casulo Aborígene

Empreendedorismo Feminino

Empreender envolve um caminho repleto de altos e baixos, erros e acertos…
E essa jornada é mais difícil quando se é mulher.

A desigualdade ainda existe, os desafios acabam sendo maiores e com isso precisamos nos transformar constantemente para ocupar o nosso espaço!
A luta para conquistar lugar e respeito no mundo dos negócios é diária.
Encarar o desafio do empreendedorismo feminino exige muito de nós emocionalmente. Agora some tudo isso a maternidade!

E estamos aqui, com muita garra, encarando o desafio diário que é empreender, fortalecendo cada vez mais a comunidade feminina, para que possamos ser vistas e ouvidas.
Por isso, não conte só com seus pés, voe!

Texto por: Ana Maria Tardelli – Psicóloga

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📍 Em 19 de novembro, comemora-se o Dia do Empreendedorismo Feminino.

A data foi instituída para incentivar a abertura de negócios por mulheres, impulsionando o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável.

Redação Casulo Aborígene

Cuidados com a Biojoias

Você sabe como cuidar das suas biojoias?

As biojoias são chamadas assim porque misturam matéria-prima retiradas da natureza, de modo sustentável e, são confeccionadas artesanalmente.

No caso do Casulo Aborígene, utilizo sementes de árvores típicas do Norte do país, a maioria vem do Acre e de Manaus, como é o caso do Açaí, referência na sustentabilidade local. A cultura do açaí tem uma grande importância sócioeconomica na região amazônica.

Por serem confeccionadas de forma artesanal e orgânica, as sementes, precisam de cuidados para terem uma conservação maior.

Essa durabilidade da semente varia de acordo com o usuário e com a forma que a mesma é guardada.

É importante seguir algumas orientações, para evitar danificar ou perder sua joia.

Como cuidar da sua biojoia?

• Primeira e importante: NÃO molhar. Lembre-se sua biojoia, é uma semente, mesmo que tenha passado por tratamento, ainda é um produto totalmente orgânico.

• Evitar contato direto com produtos químicos, por exemplo: perfume. Se for usar alguma essência, passa antes de colocar sua biojoia.

• Após uso, limpar as joias com um pano limpo e macio.

• Você pode passar um pouco de óleo vegetal orgânico (óleo de coco) ou hidratantes naturais, de vez em quando, e expor ao sol.

• Guardar a joia em local seco, arejado, sem umidade. Dica: guarde em um pote de vidro com vedação boa.

• Use caixa para armazenagem, mas prefira sachês individuais, com alguma substância anti-mofo, por exemplo, sílica em gel, pimenta cominho e naftalina.

• Expor ao sol uma vez por semana.

Com cuidados simples, sua Biojoia permanecerá linda!

É isso, capricha!

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Redação Casulo Aborígene

Arte Indígena

A arte indígena brasileira é composta por tudo que é produzido pelas etnias indígenas do país e representa a cultura e a tradição desses povos. É um elemento cultural fundamental, produzido por tradição e preservação da cultura.

A conservação da arte indígena é uma forma de manter vivas as tradições culturais das diversas etnias indígenas brasileiras, que já produziam sua arte antes mesmo da chegada da colonização portuguesa ao país.

A arte indígena é muito rica, composta por diversos elementos carregados de simbologias antigas e sabedorias sagradas recebidas de seus antepassados.

As produções indígenas mais comuns à maioria das etnias brasileiras são: cerâmica, pintura corporal, máscaras, cestaria e arte plumária. Objetos decorativos e utilitários, adornos, acessórios, armas e instrumentos musicais também fazem parte da arte produzida pelos povos indígenas.

Cerâmica

A cerâmica é usada de muitas formas na cultura e na arte da maioria das tribos indígenas: para fabricação de objetos e utensílios ou como decoração.

A cerâmica é um dos materiais mais utilizados pelos indígenas, provavelmente devido à versatilidade do material. É utilizado na confecção de diversas utilidades domésticas, tais como jarros, panelas e vasilhas para armazenamento de alimentos.

O material é produzido pelos indígenas – quase sempre pelas mulheres – a partir de uma mistura feita de barro e de outros insumos naturais. Depois de prontos, os objetos são aquecidos para que se tornem mais resistentes.

Cerâmica Marajoara

A cerâmica Marajoara é produzida pelos indígenas que habitavam inicialmente a Ilha de Marajó, região do Rio Amazonas, no estado do Pará.

É considerada uma das produções de cerâmica mais antigas do país e ainda hoje os indígenas desta região mantêm a cultura da produção da cerâmica Marajoara.

São caracterizadas pelo uso frequente de pinturas com relevo em cores quentes e terrosas.

Cerâmica Marajoara: uma das mais antigas tradições artísticas dos indígenas brasileiros.

Pintura corporal

A pintura corporal é utilizada pelos indígenas em momentos especiais, como na prática de rituais e de celebrações e varia de acordo com as ocasiões. Cada etnia indígena possui um tipo específico de pintura, que é representativa e identifica as características da tribo.

As tintas utilizadas na pintura corporal são obtidas a partir de elementos da natureza, como na extração de óleos de sementes e flores.

As pinturas possuem significados diferentes e podem representar os lugares ou funções ocupadas por cada membro da etnia, assim como podem ser usadas para representar os membros de uma mesma família.

Da mesma forma, as pinturas são diferentes para as mulheres e para os homens. As mulheres casadas, por exemplo, utilizam pinturas específicas para identificar seu compromisso perante outros membros da tribo.

Pintura corporal indígena (etnia Kaxinawá/Acre).

Máscaras

As máscaras são uma parte importante da cultura indígena, sendo usada em rituais e festividades. O uso e a produção das máscaras é carregado de simbologias e esses objetos podem representar seres sobrenaturais e antepassados, considerados os maiores detentores de sabedoria do povo indígena.

Algumas etnias utilizam as máscaras em seus rituais como uma maneira de levar alegria e bons sentimentos às entidades espirituais que tiveram conflitos com os indígenas em tempos passados, como uma forma de apaziguar estes conflitos.

Os indígenas do Xingu, por exemplo, utilizam as máscaras em rituais de proteção e conexão com os espíritos protetores da tribo.

As máscaras feitas por cada tribo possuem características próprias que são representativas da identidade da etnia que a produz. Em geral, são feitas com cascas de árvores e podem ser adornadas com tintas naturais, fibras e plumagem de animais.

Máscara Mãe de Vento, produzida com madeira molongó, genipapo e urucum (acervo do Museu de Arte Indígena). Utilizada em rituais.

Cestaria

Os cestos produzidos pelos indígenas eram inicialmente utilizados para armazenamento e transporte, principalmente de alimentos. Hoje em dia, também são vendidos como itens de decoração.

São feitos a partir de materiais naturais, como folhas de árvores diversas (dependendo da região habitada pela tribo) e materiais como palha, junco e folhas de palmeiras.

Em geral, a cestaria – também executada quase sempre por mulheres – é feita a partir de tramas com as folhas e fibras naturais utilizadas.

Cestaria indígena.

Arte plumária

A arte plumária é produzida com plumas e penas de diversos animais. É bastante antiga, mas ainda é muito cultuada pelos indígenas brasileiros.

Os objetos de arte plumárias são feitos principalmente para uso como adornos em adereços usados em momentos de festividades ou em rituais de luta. Os cocares são o exemplo mais conhecido, mas a arte plumária também pode ser utilizada para a fabricação de outros acessórios, armas ou mesmo instrumentos.

Assim como acontece com a pintura corporal, a arte plumária também pode representar diferentes etnias ou papéis ocupados dentro da tribo, como uma espécie de marcação hierárquica. Por exemplo, os cocares maiores e mais bem adornados são os utilizados pelos caciques, os chefes e mais antigos membros de uma tribo.

Cocar da etnia Kayapó, que vive no estado do Pará. É utilizado em rituais especiais (acervo do Museu de Arte Indígena).

Utensílios e adereços

A arte indígena é bastante rica e completa. Por isso, com os mesmos materiais naturais são produzidos diferentes objetos de artesanato.

Os materiais utilizados na produção das cestarias são usados também para a confecção de adereços e objetos decorativos, que podem ser enfeitados com plumas ou sementes. As tintas naturais, feitas a partir de plantas e sementes, também são usadas para isso.

Já a argila, que é usada principalmente para a produção de vasos de cerâmica, também pode ser usada para a confecção de utensílios utilizados para cozinhar.

Materiais mais usados na arte indígena

Para produzir sua arte, os indígenas utilizam elementos naturais, que representam e preservam sua proximidade com a riqueza da natureza.

Além de componentes vindos diretamente da natureza, até mesmo as tintas utilizadas nas pinturas são naturais, produzidas a partir de extratos de árvores, flores e plantas, como jenipapo e urucum.

Os materiais mais utilizados são:

  • palha,
  • junco,
  • cipó
  • sementes,
  • caroços,
  • madeira,
  • barro,
  • porongo ou cabaça,
  • ossos e dentes de animais,
  • penas e plumas,
  • fibras de plantas.

Texto: http://oempregoeseu.com